Morreu, nesta tarde, o operário Fabio Hamilton da Cruz, que trabalhava nas arquibancadas provisórias do estádio do Itaquerão. Ele caiu de uma altura de 15 metros e não resistiu aos ferimentos.
Em 27 de novembro de 2013, morreram dois outros trabalhadores, quando um dos guindastes desabou, vitimando Fábio Luiz Pereira, 42, e Ronaldo Oliveira dos Santos, 44.
Símbolo do improviso, o Itaquerão, obra tocada pela Odebrecht, de Marcelo Odebrecht, e pelo ex-presidente do Corinthians, Andres Sanchez, tem assim sua terceira vítima em quatro meses.
Palco de abertura da Copa, o Itaquerão deveria ter ficado pronto no ano passado, mas a entrega estava prevista para maio. Com este novo acidente, os prazos podem ser mais uma vez adiados, porque o Ministério Público do Trabalho pode avaliar que os operários estão sendo submetidos a situações de risco, em razão da pressa em concluir a obra.
Recentemente, Sanchez e a Fifa protagonizaram um embate em torno das estruturas temporárias do estádio, orçadas em R$ 60 milhões. O Corinthians não pretende pagar por elas, nem a Odebrecht. Jerome Valcke, dirigente da Fifa, veio ao Brasil nesta semana e o impasse ainda não foi resolvido.
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