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sábado, 29 de março de 2014

Por indicação médica, estudante faz redução dos seios e elimina 30 kg

Millena teve dificuldades na adolescência por causa dos seios grandes.
Ela operou, mudou hábitos e conseguiu recuperar sua qualidade de vida.
A adolescência, geralmente, é um período de mudanças e dificuldades – e no caso da recifense Millena Soares, essa fase foi ainda mais complicada. Por causa do tamanho dos seios, ela tinha a autoestima baixa e se escondia em casa. “Não me sentia bem e achava horrível. Cheguei a entrar num começo de depressão e ia da escola para casa e de casa para escola”, lembra a jovem, hoje com 18 anos.O problema é que a preocupação não era apenas com a estética, mas também com a saúde – ela sentia muita dor nas costas e precisava deitar toda vez que chegava da aula. “Chegava em casa e não fazia nada. Aí, eu comecei a comer cada vez mais, como uma maneira de esquecer”, conta. Preocupado com o sofrimento da filha, o pai da estudante resolveu levá-la a um médico. “Ele disse que eu precisava operar. Mas antes disso, tinha que perder 12 kg”, lembra a jovem, que na época tinha 98 kg.
  Segundo o ginecologista José Bento, se o tamanho dos seios interferir na qualidade de vida da pessoa, realmente é indicado operar, mesmo com 16 anos, que era a idade de Millena na época.
Geralmente, esse problema é genético e a paciente tem um número maior de receptores de hormônios femininos nos seios, de acordo com o médico.
Então, com a indicação correta e as recomendações adequadas, a jovem começou a mudar totalmente a alimentação.
Ela cortou massas, refrigerantes e frituras, como coxinhas e pastéis e, no lugar desses alimentos, acrescentou produtos light, verduras, legumes e saladas. “Comia salada, mas não era muito fã. Depois passei a comer todo dia”, conta. Entre as refeições, a estudante passou a ingerir uma fruta, por exemplo, seguindo a recomendação de comer a cada 3 horas. “Isso foi uma das coisas que me ajudou muito”, diz.Além de mudar a alimentação, a jovem começou também a fazer atividade física, mas sempre com limitações por causa do tamanho dos seios. “Quando fazia aula de jumping, por exemplo, sentia dor e incomodava muito. Ficava cansada mais rápido”, lembra.
Mesmo assim, ela seguiu fazendo exercícios e, cerca de três meses depois, já havia eliminado 14 kg, mais que a recomendação do médico.  “Entrei de cabeça na mudança porque não pensava em outra coisa a não ser minha cirurgia. Quando voltei no médico, ele me pediu para fazer exames e marcou a data”, conta.
Millena seguiu levando o novo estilo de vida e dois meses depois se internou em um hospital para operar. “Deu tudo certo e o médico tirou 1 kg de cada seio. No dia seguinte, já recebi alta, fui para casa e fiquei de repouso, mas continuei perdendo peso”, lembra. Depois de três meses de recuperação, ela já estava com 72 kg, 26 kg a menos na balança. “Só pude voltar a fazer atividade física depois de muito tempo, mas continuei com a alimentação. Foi mesmo uma reeducação. Hoje, se como algo pesado, me sinto mal”, afirma.
  Quando voltou a se exercitar, a jovem percebeu as mudanças e benefícios que a perda de peso e a cirurgia trouxeram. “Foi um alívio voltar a fazer atividade física com os seios menores, porque me sentia muito mais leve”, lembra.
Pouco tempo depois, ela atingiu os 68 kg, peso que mantém até agora. “Hoje eu me permito comer algo diferente, mas pouco. Se vejo que estou exagerando, dou uma segurada”, diz.
Com 30 kg a menos, Millena recuperou a autoestima e perdeu a vontade de se esconder em casa, como fazia antes. “Sou mais feliz. Hoje saio direto com as minhas amigas e sou muito mais vaidosa”, conta. Depois da perda de peso, até candidatos a namorado começaram a aparecer, mas ela diz que ainda não é o momento. “Quero curtir o que eu não curti quando era mais nova”, brinca.




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