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quarta-feira, 26 de março de 2014

Justiça decreta prisão de acusado de participar da morte de cronista

Fotos mostram Marcus Vinícius na Europa, onde ele estaria morando. 
Segundo juiz, açougueiro não poderia sair de Goiânia sem autorização.
                    Marcus Vinícius aparece em fotos na Europa (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
A Justiça de Goiás decretou a prisão preventiva de açougueiro Marcus Vinícius Pereira Xavier, de 29 anos, acusado de participar da morte do cronista esportivo Valério Luiz, em 2012. Fotos que circularam em redes sociais indicam que o réu está morando na Europa com a família. Conforme o pedido do Ministério Público, ele descumpriu as condições que lhe foram impostas no momento em que foi revogada a sua prisão, como o dever de comparecer diante o juiz todos os meses e de não se ausentar da cidade sem comunicação prévia.Como Marcus estaria em outro país, o juiz Lourival Machado da Costa, da 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás, também solicitou que o mandado de prisão seja enviado à Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). A decisão foi tomada na segunda-feira (24).
Conforme a medida, a última vez que o açougueiro compareceu perante o juiz foi em 30 de setembro do ano passado. O magistrado relatou que Marcus deixou o Brasil por vontade própria, no momento que quis, sem fazer nenhum comunicado ao Judiciário, e sem preocupar se essa conduta lhe causaria a imposição de nova custódia cautelar.Fotos de Marcus Vinícius passeando por por vários locais da Europa ganharam as redes sociais esta semana. O juiz teve acesso às imagens e, na decisão, ressaltou que o açougueiro está levando "uma vida faustosa, com muito brilho e sem qualquer pudor em demonstrar seu momento de glamour".
Crime
O cronista esportivo Valério Luiz foi assassinado no dia 5 de julho de 2012, quando saía da rádio em que trabalhava, no Setor Serrinha, em Goiânia. O inquérito policial sobre o caso foi entregue ao Poder Judiciário pelos delegados Adriana Ribeiro e Murilo Polati, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios, em 26 de fevereiro de 2013.
Foram quase oito meses de investigação. O documento aponta que as críticas que a vítima fazia ao Atlético-GO, principalmente as direcionadas ao então vice-presidente do clube, o cartorário Maurício Sampaio, motivaram o assassinato.
Cerca de um mês depois, no dia 27 de março, o Tribunal de Justiça de Goiás recebeu a denúncia do Ministério Público de Goiás. Como no inquérito, cinco pessoas foram indiciadas.
O ex-dirigente do Atlético-GO é considerado mandante do crime. Ele nega. A denúncia aponta também que o comerciante Urbano de Carvalho Malta contratou o cabo Ademá Figueiredo para matar o cronista. Ainda segundo o documento, Marcus Vinícius participou do planejamento do crime e Djalma da Silva foi indiciado por atrapalhar as investigações da polícia.g1/goias




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