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sexta-feira, 7 de março de 2014

Garota de 19 anos é suspeita de matar estudante na porta de cursinho

Ela foi presa e confessou o crime, mas alegou que tiro foi acidental.
Também com 19 anos, vítima foi morta ao fugir de assalto, em Goiânia.

A Polícia Civil apresentou, nesta quinta-feira (6), uma jovem de 19 anos suspeita de ter efetuado o tiro que matou a estudante Wanessa de Almeida Santos, 19, na porta de um cursinho pré-vestibular em Goiânia. Em depoimento, a mulher confessou o crime, mas afirmou que o disparo foi acidental. Segundo a investigação, ela agiu com um comparsa, que já foi identificado, mas não localizado.
Wanessa tinha saído da aula no cursinho pré-vestibular, no Centro de Goiânia, no dia 18 de fevereiro, e aguardava que um tio a buscasse, quando notou um grupo de mulheres correndo na rua. Elas fugiam de um casal em uma moto que deu voz de assalto. A jovem tentou fugir, mas acabou sendo atingida por um tiro nas costas, disparado por um dos assaltantes que, segundo a polícia, é a mulher presa.
Ainda de acordo com informações da Polícia Civil, apesar da pouca idade, a mulher é suspeita de outros seis homicídios, incluindo de um companheiro, além de vários roubos a veículos.
Para o delegado responsável pelo inquérito, Brainer Vasconcelos, da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), ela matava para mostrar poder.
"Ela não manteve sigilo [do crime], até para demonstrar poder já que ela pertence a uma associação de tráfico de drogas e praticava homicídios a mando de pessoas de dentro do Complexo Prisional", afirma o delegado.
Durante a prisão da mulher, a polícia também prendeu dois homens que atuavam como comparsa da suspeita em outros crimes. Também foram apreendidos armas, munição e objetos roubados.
Wanessa de Almeida dos Santos foi morta na porta
de cursinho em Goiânia (Foto: Arquivo pessoal)
Sonhos interrompidos
Na porta da delegacia, os familiares de Wanessa se reuniram para pedir justiça. "Uma família arrasada. Nós queremos justiça de verdade", disse a prima da vítima Kássia de Almeida. "Eu sei que nada vai tazer minha prima de volta, mas nós queremos justiça, não queremos que isso aconteça com mais ninguém, nós queremos paz para os nossos corações", completou.
Durante o velório da estudante, no dia 21 de fevereiro, amigos destacaram características da jovem, como esforço e determinação. “Depois de trabalhar o dia todo, ela foi para a escola de ônibus, [com] toda a dificuldade. Saiu dez horas da noite, sem tomar banho desde cedo, e aconteceu essa fatalidade”, disse Rondinelli Pereira dos Santos, amigo da vítima.
O coordenador da escola, Rayder Soares, também lamentou a morte da estudante e relatou que os crimes contra alunos na região são frequentes. “Já aconteceu. Em pontos de ônibus, principalmente ali na Avenida Goiás, há sempre relatos de furtos rápidos, assaltos”, afirma.
fonteg1goias




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