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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Universitários são presos suspeitos de furtar hidrômetros, em Catalão

De classe média, estudantes de engenharia alegam roubar 'para se divertir'. PM contesta versão e diz que eles vendiam produtos; prejuízo é de R$ 8 mil. Três estudantes de engenharia foram presos em flagrante em Catalão, na região sul de Goiás, suspeitos de furtar 41 hidrômetros de casas localizadas em seis bairros da cidade. Segundo a polícia, os jovens tem idade entre 18 e 26 anos e pertencem a famílias de classe média. Dos objetos furtados, apenas 25 foram recuperados. Os suspeitos teriam dito à Polícia Militar (PM) que praticaram o crime apenas "para se divertir". No entanto, a versão é contestada pelos policiais. "Tivemos informações que os hidrômetros seriam vendidos na cidade de Caldas Novas [também no sul de Goiás], onde um deles mora", afirmou o tenente da PM Wesley Aloísio Peixoto. Após serem levados para a delegacia, os jovens foram autuados por furto. Em seguida, eles foram conduzidos para o presídio de Catalão. Se forem condenados, os rapazes podem pegar pena de até oito anos de detenção. Outros três jovens também chegaram a ser presos por suspeita de participação nos furtos. Porém, eles foram liberados após prestar depoimento para o delegado responsável pelo caso. A polícia informou que os crimes eram cometidos durante a noite e a madrugada. "Por volta de 5 horas, eu estava em casa dormindo e ouvi um barulho muito grande. Achei que tinha ladrão dentro de casa, mas sai e constatei meu hidrômetro quebrado e a minha lixeira quebrada e jogada no quintal ao lado", contou o industriário Marco Aurélio Machado, uma das vítimas. Além dos hidrômetros, em algumas das casas, os jovens também levaram as placas com os números das residências. "Acho um absurdo roubar placas de endereço. Não sei o que eles vão fazer com isso", disse a esteticista Angélica Batista. Prejuízo Com a retirada dos hidrômetros, as casas furtadas ficaram boa parte do dia jorrando água pela calçada. Quem terá de arcar com o prejuízo é a Superintendência Municipal Água e Esgoto (SAE), responsável pelo saneamento na cidade. De acordo com superintendente da SAE, César Ferreira, a recolocação de todos os aparelhos de medição custará aos cofres do órgão um valor estimado de R$ 8 mil. "Os hidrômetros são um patrimônio público e agora SAE tem que trocá-los para reestabelecer o fornecimento de água. As pessoas não tem nada a ver com esse problema", ponderou.
FONTE G1/GOIAS


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